Foto: Tony Silva / Polícia Civil
Doze pessoas foram presas nesta terça-feira (17), suspeitas de integrar grupos criminosos responsáveis pelo tráfico de drogas e homicídios em diversas regiões da Bahia.
Segundo informações da Polícia Civil, os 12 suspeitos, com mandados de prisão preventiva e de condenação definitiva, foram encontrados:
nos bairros de Barro Duro, Águas Claras e Cajazeiras, em Salvador;
nos municípios de Vera Cruz, Lauro de Freitas, Camaçari e Simões Filho, na região metropolitana da capital baiana;
Ourolândia, no interior do estado.
Resultado de uma investigação aprofundada, a "Operação Pertinaz" tem como objetivo desarticular um núcleo criminoso que se mantém ativo de forma recorrente.
Conforme as investigações, os suspeitos também são envolvidos em ataques em grupo a rivais em diversos bairros da capital. Mais de 100 policiais civis participam das ações.
A polícia informou que o nome “Pertinaz” faz referência à recorrência dos investigados na prática do tráfico de drogas e aos crimes contra a vida.
Operação Elo Quebrado
A Operação Elo Quebrado, que investiga uma organização criminosa especializada na prática de extorsão mediante sequestro, terminou com um homem preso e um morto em confronto, na manhã desta terça-feira, em Salvador. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
As ações ocorreram simultaneamente no município de Lauro de Freitas e nos bairros de Águas Claras, Sussuarana e Nova Brasília de Valéria, na capital baiana.
As investigações indicaram que o grupo era responsável por diversos casos na capital e região metropolitana. A atuação era feita de forma estruturada e com divisão de tarefas.
O homem preso foi encontrado no bairro de Águas Claras com um carro utilizado nos crimes. O condutor do veículo foi encaminhado à unidade policial para prestar esclarecimentos. A participação dele na organização está em investigação.
Na casa do homem que morreu foram apreendidos uma arma de fogo com numeração suprimida, porções de crack, celulares, uma quantia em dinheiro e um veículo usado em um dos sequestros sob investigação.
O chefe do grupo criminoso, já identificado, está sendo procurado. As investigações continuam, com análise dos materiais apreendidos, que devem gerar novos desdobramentos. Em caso de condenação, os envolvidos podem pegar penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão.