Um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley mostrou um crescimento de 50% nos discursos de ódio no X, antigo Twitter, entre outubro de 2022 e maio de 2023. O estudo foi publicado na revista científica Plos One.
Conforme o estudo, a frequência de posts, dentro da rede social, considerados homofóbicos, transfóbicos e racistas aumentaram em torno de 50%, após a compra do X. Antes da aquisição feita pelo bilionário Elon Musk, a média semanal de posts encontrados, que eram considerados discurso de ódio, foi de 2.179 mil. Após a compra de Elon Musk, aumentou 50%, saltando para 3.246 mil.
Para ser usado como classificação, um modelo de reconhecimento da linguagem que identifica um comentário que contenha algo considerado “rude, desrespeitoso ou despropositado, provável de fazer alguém deixar uma discussão”.
Os autores do artigo publicado dissertaram sobre a necessidade de um aumento na moderação da rede, além de não apontar que a compra feita por Musk tenha sido a causalidade desta mudança no X, antigo Twitter.
“Reconhecemos que, como não temos acesso a mudanças internas específicas nos procedimentos, quadro de funcionários e prioridades do X sob a gestão de Musk, somos incapazes de fazer afirmações causais definitivas sobre os padrões documentados”, escreveu.